Lá vai a fulaninha achar que aprende igual a colega...
Hey! Continuando o tema aprendizado, hoje eu vou explicar mais um pouquinho desse processo maravilhoso. As perguntas acima têm gerado uma série de pesquisas, sob diferentes perspectivas e métodos de investigação, que eu pretendo explicar mais detalhadamente em breve. Porém nesse momento gostaria de dar uma definição básica e geral:
“A aprendizagem e o comportamento emergem de uma interação entre o ambiente, a experiência prévia e o conhecimento do aluno”. (Alonso e Gallego, 2000).
Interação é uma influência mútua, no caso da educação, o professor ao mesmo tempo em que ensina seu aluno deve aprender com ele, e o aluno enquanto aprende, de alguma forma também deve transmitir conhecimento ao seu educador.A interação e o envolvimento entre
alunos, pais e professores é extremamente importante, relação humana em si é muito
muito muito importante!!! Não aprendemos somente na interação com
outros seres humanos, de certa forma aprendemos também com o mundo e o ambiente
que está ao nosso redor, a partir de cada experiência que vivenciamos.
Empatia e encantamento com a disciplina
estão associados diretamente com o professor, com a confiança que ele passa aos
seus alunos. Quanto mais envolvido com a disciplina o aluno estiver, mais ele vai querer aprender, entretanto isso fica difícil se a aula for resumida apenas em copiar no caderno aquilo está sendo escrito no quadro. É por isso que cada professor deve
traçar objetivos e buscar alcançá-los em seu ensino e isso vai muito além de
seguir um cronograma ou um livro didático, isso é sobre ensinar como “sobreviver”, quais são as ferramentas, como
aplicá-las e onde aplicá-las, entendem? O planejamento do professor não pode
ser engessado, ele precisa se concentrar no que é essencial que seus alunos aprendam
e levem consigo para vida toda. A partir do momento em que o educador começar a planejar suas aulas, ele vai não só encontrar novos conteúdos como também descobrir novos métodos, possivelmente mais interessantes.e eficazes.
Não há como saber o jeito de aprender de
cada um. Devíamos aprender a aprender desde pequenos, porque às vezes
apenas replicamos o modo como os outros disseram que conseguiram aprender. “Amiga, consegui entender todo o conteúdo fazendo resumo em tópicos”, aí lá vai a fulaninha fazer resumos em tópicos por que já que a amiga
disse que aprendeu assim, ela também vai aprender né? Não, não necessariamente, pois cada um de nós
aprende de uma forma diferente, cada um precisa encontrar a forma com a qual
melhor se identifica. Então é sempre válido tentar estudar de
diferentes formas: lendo, escrevendo, cantando, assistindo
vídeos, debatendo, contando a alguém, conversando com o espelho e etc. Os judeus por exemplo aprendem o pentateuco por mimetismo, isto é,
cantando. O que não é nada incomum tendo em vista que melodia e harmonia são mais
assimiladas pelo cérebro. Entendeu agora porque você não decorou
nem metade do conteúdo do texto de história, mas decorou o refrão daquela
música irritante que tocou na rádio do ônibus? Existem diversos modos de
aprendizagem, não há uma fórmula ou uma regra específica pra isso, então, quanto mais elementos sensoriais estiverem
envolvidos, melhor.
Levando tudo isso em consideração, podemos responder a terceira pergunta feita no início: É POSSÍVEL PROMOVER A APRENDIZAGEM SIM!
E acho que a resposta para a nossa
última pergunta já ficou bem clara, não é? Eu poderia parar por aqui, mas pra
deixar nossa resposta mais “sexy” como diria meu professor de Filosofia,
vou complementar e dizer que existe diversos estilos de aprendizagem. – “Como assim estilos?” Bom, é super simples: O termo “estilos de
aprendizagem” surge a
partir do século XX em estudos desenvolvidos pela área da Psicologia e da
Educação e se refere à: Abordagens individuais
utilizadas para perceber, apreender, processar, organizar e transformar a
informação.
Quanto a esses estilos
de aprendizagem existem duas coisas cruciais: desenvolvimento humano e
desenvolvimento acadêmico.
São dois aspectos importantíssimos que fazem com que eu me pergunte: de que forma vamos ensinar e ajudar no desenvolvimento das crianças de
nossa geração? Esse é um detalhe importante que não
pode ser esquecido, portanto, temos que estar constantemente antenados a tudo
que está acontecendo, precisamos saber com que geração estamos trabalhando.
Perai... sabemos diferenciar as gerações? O que eles pensam? Como eles agem?
Bom, saiba vocês ou não, recomendo que
leiam com atenção o esquema abaixo, e se tiverem um tempinho assistam ao vídeo: Novas formas de aprender e ensinar, João Pedro Magnani. Por hoje é isso, bom aprendizado galera!
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